sábado, 4 de março de 2017

segunda-feira, 30 de maio de 2016

olá Galerinha do Ensino Médio da Escola Augusta Valle visualizem esse Blog,estarei aqui enriquecendo as nossas aulas com dicas,atividades e matérias de Sociologia.

sábado, 17 de outubro de 2015

Bob Marley Direitos e cidadania 2 ano


Temas do Enem de Sociolgia


Temas e eixos recorrentes: de 1998 até 2013

Karl Marx: Mais-valia, trabalho, alienação do indivíduo e materialismo
histórico.
 Èmile Durkheim: Fato social, solidariedade mecânica e orgânica.
 Max Weber e o conceito de: Ação Social
 Indústria Cultural: Escola de Frankfurt
 Movimentos sociais: 1968.
 1984 “Diretas já”
 Caras Pintadas 1992 e 2013.
 As novas relações de trabalho.
 Organização sociocultural africana e indígena.
 Os direitos do Índio
 Controle das Massas
 A questão do Negro no Brasil e na África
 Cultura popular
 Formação da nação e do povo brasileiro
 Identidade Étnica
 Etnocentrismo e Europeização
 Discriminação e Pré-conceito
 Costumes e Cultura popular
 Culto ao corpo e a estética das coisas
 Movimento de contracultura Sustentabilidade
 Ecologia
 Poluição
 Aquecimento global
 Transgênicos
 Conceito de Política
 Democracia
 Ética
 Direitos Humanos
 Políticas Públicas
 Cidadania
 Direito a voto no Brasil
 Ditadura Militar
 Tipos de dominação política.
 Desemprego
 Qualificação Profissional
 Novas Tecnologias
 Exploração da Força de Trabalho
 Conceitos de Fordismo
 Conceito de TaylorismoAutores: Citados nas provas ou que em suas obras apresentam o conteúdo
necessário para que o aluno respondesse algumas questões das provas do
período de 1998 a 2013.
 Florestan Fernandes
 Jürgen Habermas
 Gilberto Freire
 Michel Foucault
 Norbert Elias
 Adam Smith
 Thomas Hobbes
 Norberto Bobbio
 Karl Marx
 Max Weber
 Èmilie Durkheim
 Percy Bysshe Shelley
 Maria Antônia de Souza
 Félix Guattari
 Antony Giddens
 Eric Hobsbawm
 Michel Eyquem de Montaigne
 Carl Von Martius
 Alexis de Tocqueville Nicolau Maquiavel
 Nicolau Sevcenko.

domingo, 27 de setembro de 2015

Cap 16 Atividades 2º ano



CAP XVI
Democracia, educação e cidadania
O lado dramático e cruel da situação educacional brasileira está exatamente aí. O homem da camada social dominante tira proveito das deformações de sua concepção de mundo. Ao manter a ignorância, preserva sua posição de mando, com os privilégios correspondentes. O mesmo não sucede com o homem do Povo. As deformações de sua concepção de mundo atre­lam-no, indefinidamente, a um estado de incapacidade, miséria e subserviência. Transformar essa condição humana, tão negativa para a sociedade brasileira, não poderia ser uma tarefa exclusiva das escolas. Todo o nosso mundo precisaria reorganizar-se, para atingir-se esse fim. No entanto, é sabido que as escolas teriam uma contribuição específica a dar, como agências de formação do horizonte intelectual dos homens. Cabia à lei fixar certas condições, que assegurassem duas coisas essenciais: a eqüidade na distribuição das oportunidades educacionais; a conversão das escolas em instituições socializadoras, pondo cobro ao divórcio existente entre a escolarização e o mio social. Ainda aqui a lei se mostra parcial e inoperante. Atende aos interesses dos novos círculos de privilegiados da sociedade brasileira, como as classes médias e ricas das grandes cidades, e detém-se diante do desafio crucial: a preparação do homem para a democracia, que exige uma educação que não seja alienas política, social e historicamente.
1- Qual é a função da educação em uma sociedade democrática?
2- Que problemas o autor identifica na educação no Brasil?

Estranho no paraíso
O morador de rua Manoel Menezes da Silva, 68, teve garantido pela Justiça seu direito de transitar livremente pelas ruas de São Paulo e permanecer onde desejar.
O idoso, que costumava dormir em uma praça da Vila- Nova Conceição, área nobre da capital paulista, e acabou no Hospital Psiquiátrico Pinel em meio à pressão de alguns vizinhos contra seu mau cheiro, pode agora "ir, vir e ficar sem qualquer restrição ou impedimento por quem quer que seja", conforme decisão da juíza Luciane Jabur Figueiredo, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária).
O caso de Silva, que morava havia 20 anos nas ruas do bairro, na praça Pereira Coutinho, onde apartamentos chegam a custar R$ 15 milhões, foi relatado pela Folha no final de maio, quando ele tinha sido encaminhado ao Pinel pela prefeitura. Dois dias após a publicação, foi liberado e levado para a Oficina Boracea, abrigo para moradores de rua, onde não quis ficar e saiu na mesma semana.
A medida é uma garantia individual estabelecida na Constituição para quem sofrer ou estiver ameaçado de sofrer, por ilegalidade ou abuso de poder, restrição a sua liberdade de locomoção.
A juíza do Dipo considerou que "se foi liberado do hospital psiquiátrico é porque não houve con­clusão médica de que representasse perigo à própria saúde ou à saúde de outrem". "Somente a ele pode caber a decisão sobre o que seja melhor para si; se quer voltar para as ruas, se quer permanecer no abrigo ou, ainda, se prefere uma outra via pública para estar", escreveu Figueiredo. [...]
1- De que direitos Manoel Menezes da Silva tem sido privado ao longo de sua vida?
2- Que direitos foram feridos quando ele foi proibido de "morar" na praça?
3- O fato de viver na rua pode retirar de um indivíduo os direitos de cidadão? Os direitos previstos nas leis brasileiras só valem para os que têm boas condições de vida?

Cap 15 atividades 2º ano



CAP XV
Rebelião contra a desigualdade de direitos na França
Em 27 de outubro de 2006, dois adolescentes franceses, filhos de imigrantes, morreram em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas. Diz-se que eles fugiam da polícia e acabaram em um beco sem saída, no final do qual existia uma subestação de eletricidade. Eles foram eletrocutados. Um terceiro rapaz sobreviveu, mas com ferimentos graves. O rumor de que a polícia havia levado os dois à morte rapidamente se espalhou. Desde então, ocorreram distúrbios nas ruas todas as noites. Os manifestantes eram filhos de imigrantes da África do norte e subsaariana.
A situação piorou quando o então ministro do Interior, Nicolas Sarkozy (eleito presidente francês em 2007) chamou as gangues de jovens de “escória” e “gentinha”, afirmando que deviam ser enfrentadas com severidade. Durante doze noites consecutivas, recipientes de lixo e veículos foram queimados no departamento de Seine-Saint-Denis. Noite após noite, bandos de adolescentes percorreram os bairros atirando coquetéis Molotov em lojas e veículos – 250 numa noite, 315 na outra, 500 na seguinte.
As divisões na sociedade francesa hoje percorrem linhas étnicas e religiosas, e também refletem profundas diferenças culturais. O ideal da República Francesa – a nação como uma comunidade de cidadãos que desfrutam direitos iguais, independentemente de suas origens étnicas ou crenças religiosas - está dando lugar a uma coexistência volátil entre comunidades que querem manter sua identidade e viver de acordo com as próprias regras.
A escola não consegue reduzir as desigualdades. As discriminações no que diz respeito ao acesso a moradia ou ao emprego são consideráveis. Os que se revoltam perguntam: de que adianta a educação quando não há empregos? E declaram “Nós queremos ser filhos da república de maneira plena e completa. O que nós não queremos é ser excluídos de maneira plena e completa. Nós queremos ser reconhecidos”.
A rebelião daqueles jovens na França foi dirigida contra qualquer coisa que lembrasse mesmo remotamente a autoridade do Estado. Eles estavam além da razão e ninguém – nem seus pais, nem os professores, muito menos as autoridades - conseguia alcançá-los.
Os protestos de 2006 podem lembrar os de estudantes de 1968, mas dessa vez os manifestantes não eram os estudantes universitários de vanguarda e seus líderes não eram intelectuais de esquerda; eram filhos de imigrantes que acreditaram que pudessem ser cidadão iguais aos outros franceses.

1- As ações praticadas em 2006 pelos jovens filhos, de imigrantes na França tiveram conteúdo  reivindicatório ou foram apenas uma manifestação de inconformismo com a situação de exclusão e de descrença nas instituições francesas?
2- Se a rebelião tinha um conteúdo reivindicatório, qual era?
3- Qual é a atual configuração da sociedade francesa, em relação às etnias que a formam? Dê           exemplos.
4- Ações rebeldes como as descritas no texto podem contribuir para o avanço da luta pelo direito à igualdade numa sociedade como a francesa? Por quê?